1-
Escravos de engenho:
Dos escravos que trabalhavam nos campos cerca de três quartos, cuidavam da cana do açucar. 10% eram mais especializados e trabalhavam no fabrico do açúcar. Os restantes eram artesãos, escravos da casa grande no serviço doméstico ou trabalhavam com os carros e os bois.
As mulheres trabalhavam no campo assim como os homens que tinham também de cortar os matos.
2-
Escravos na mineração:
Assim que começou o período da real extracção, ou seja em que se fazia a extracção de ouro e diamantes, o número de escravos aumentou muito e os proprietários de escravos alugavam-nos para trabalharem nas minas.
Como trabalhavam em lugares perigosos, sujeitos a derrocadas e doenças haviam muitas mortes e estavam sempre a ser necessários novos escravos. O seu trabalho além de perigoso era muito duro. Eram também muito vigiados por causa dos roubos.
3-
Escravos hurbanos:
Os escravos hurbanos eram em menor número do que no meio rural e ocupavam-se sobretudo com o serviço doméstico, com os ofícios mecânicos e com o comércio ambulante.
Havia também escravas costureiras, engomadeiras, lavadeiras, cozinheiras, doceiras, rendeiras e amas de leite.
Os escravos também serviam de cocheiros, de pajens, de carregadores de cadeirinha, de porteiros.
Fora de casa estavam sempre ligados uma série de profissões: barbeiros, sangradores, ferreiros, serralheiros, torneiros, etc.